terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Quase quase quase, um piropo

Hoje dei por mim a refletir sobre o facto de às vezes pensar alto...os "bom txi ver" e "oh deus", um dia vão trazer problemas com a lei

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Bebendo o ar matinal

Caramba pah, ainda agora e já estala.
Raios parta que parece que corta
Bate e rebate, não dá para esconder a face.
É que nem encolhido dá para safar de fininho

Tapo aqui , acaba a destapar ali.
Entra sem pedir licença ou sequer anunciar.
É que até parece que vem de sorriso jocoso,
enquanto contra nós esbarra sem esperar.

Ai doí doí,se não doí moí,
Quem não chora aguenta,
dizendo sem qualquer indiferença
não está frio nem orvalho...
está um briol do c.....

Que se lixe, manda ao ar
Respira rápido que há-de passar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

De um momento para o outro

Algo estranho nestes dias sonâmbulos.
Que se guiam sozinhos comandados pelo inconsciente.
Atenuam algo que se esconde para não machucar
Um coração aturdido sem o calor do teu olhar.

Indecisão sobre o caminho a tomar
Dar azo ao ditado e deixar-te voar
Se alguma vez foste minha por certo irias voltar
caso contrário, uma lembrança vou sempre guardar.

Tu és especial, um cliché de palavras a desenhar,
Esta imagem que de ti consegui escrevinhar.
Da ideia de que o perfeito é impossível de encontrar,
Mas em ti encontrei algo perfeito para para eu amar.

Encosto a cabeça no ombro e deixo-me aconchegar
decido que hoje vou te abraçar
mesmo que uma ultima vez...o contacto quero partilhar

Um exercício de imaginação

Tomemos a parte pelo todo.

Calmamente eliminemos os pontos de diferença que estão mais ao extremo.

Uma vez eliminados, esse extremo desaparece. Surge então outro extremo que mesmo sendo mais próximo do centro que o anterior..agora é extremo.

Mantenhamos o princípio e eliminemos esse extremo também.

Assim sucessivamente até...chegar ao ponto em que nos somos o extremo...o que fazer?

domingo, 15 de novembro de 2015

Blogguer 2.0

Assim sem querer foi modificando,
Esquecendo um desprezo dissimulado,
Primeiro estranhei e depois estranhei.
O tempo passado de olho no pequeno ecrã,
De momentos esporádicos a rotinas marcadas.
Qual ditado que se encaixa de forma perfeita:
Casa de ferreiro espeto de pau.

Primeiro post do mobile ;)

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

uma vivência

um toque suave e único
um olhar profundo e terno
um sorriso que encanta
um beijo que desarma

consultas de urgência sempre com o aviso
de efeitos secundários gravíssimos...
graves apenas na magnitude
doces em todo o esplendor

o teu abraço
forte, sincero e honesto.
quente, sedutor e cativante
respiração dispara mas coração acalma

Paradoxal? talvez...
o tempo passa isto tudo fica


somos sentimos voamos
um dia temos de pousar, mas voltamos a voar novamente

o antagónico democrático

A todos a quem algum dia divirjam da minha opinião,
A todos aos quais um dia, do outro lado estarão.
Espero eu conseguir respeitar, que há outra maneira de pensar.
Espero eu não catalogar de burros, pelo diferente terem escolhido
Espero não recomendar ajuda psicológica, por achar que o oposto é seguramente louco
Espero não caminhar para o insulto gratuito, por sentir claramente que tal é merecido.

Resumindo...
Espero não ser impulsivo/agressivo/intolerante, sem antes tentar conhecer os motivos.
Espero dar o beneficio da duvida primeiro, pois não só de arroz e feijão se faz uma refeição.


Depois de os motivos ouvidos...logo se vê....



(para que fique claro sobre quem escreve: Alcindo Ramalho)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Qual o caminho

Quando vemos outros continuar a tentar
persistência e perseverança gostamos de chamar

Enquanto assistimos aqueles que não abdicam
espírito e carácter forte povoam quem os adjetiva

Aos que mesmo com sinais contrários insistem em frente
Coroamos com um sentido de argucia e distinção

Questão é quando somos  nós...
Lerdo e totós, apenas fica esta a sensação

sexta-feira, 19 de junho de 2015

domingo, 31 de maio de 2015

E o tempo passa

O vento quase que afaga o luto entranhado
entardecido pela dor da separação
O vento quase que leva para longe a sensação
do ultimo toque físico que não terá repetição


Um barco que mais uma vez observo deste papel
Aquele do qual para o outro não quero trocar
Apenas imagino as sensações que desejo não sentir
E no eterno, os que mais quero, não ver partir.

A vida está em constante renovação e redenção
Um fluxo que não tem paragem ou interrupção
Somos filhos, tios, pais, avós...
E no fim apenas ficará,
aqueles cuja marca vincou e teimou entrar
a sensação de um adeus ténue, injusto e inócuo
Pois não mais, para trás vamos voltar.



domingo, 26 de abril de 2015

Music flavour

Somewhere in https://vimeo.com/27923016..

"Salsa is only Cuban Music with a freaking New York Atitude"


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Ai está, vulgo, delirante

Ideias toscas por vezes ignoradas,
Sentimento deambulante pela densidade encarpada.
Juízos vadios na procura do sentido.
Invariável pertença, muitas vezes sem crença.

Filhos de inúmeras mães,
Educado por um molhe de pais
Por vezes sem o toque e calor necessário,
Para tornar a moral em algo ajustado.

Nem será necessário ver em redor
basta pensar de onde vem...só.
Influenciado e timbrado,
Moldado e transformado.
Num pequeno aglomerado global
Que nos invade sem dar conta

Hoje nascemos filhos de um par de progenitores
Hoje crescemos filhos de uma vizinhaça alargada
Hoje assimilamos informação em tamanho colossal
Hoje...não sabemos o efeito amanha do que hoje se manifesta.