Há um denominador comum nas dietas prescritas, quando o objetivo é emagrecer e que muito se assemelha ao modelo seguido pela austeridade:
- Cortar (tudo o que pode provocar mal salta fora, mesmo quando pode também ter benefícios)
- Re-educar (com pouco aprender a viver com isto mudar hábitos)
- Reintroduzir (devagar voltar a por o que se tirou, mas existe algum resistência natural dado o hábito que se perdeu para processar tal "coisa)
O re-educar prende-se com uma série de erros que cometemos no processo de alimentação durante o dia, desde a escolha dos alimentos há periodicidade e quantidades que ingerimos.
Por fim o reintroduzir, de coisas que cortámos no início e que podemos e devemos consumir com conta peso e medida.
No meio disto tudo onde quero chegar? A maioria das pessoas que seguiram este caminho, são pessoas com algum excesso de peso, mas nada por aí além ou que chegue sequer perto à obesidade mórbida (isto de avaliar à vista desarmada tem que se lhe diga).
Tras-me alguma celeuma que logo desde início não seja também providenciado reeducação em termos de exercício físico ou hábitos desportivos. Parece-me a mim que este só deve ser evitado quando a prática associada ao peso excessivo se torna um fator de risco. Mas verdade seja dita, eles são apenas nutricionistas, a área de ação deles não é esta.
Muito do excesso, dos hidratos pode ser cortado logo com a existência de exercício, isto sem sujeitar o corpo a um rutura total com algo que esteve sempre habituado.
Não sei quais as consequências de um momento para o outro, negarmos ao corpo de coisas que esteve sempre habituado, em maior ou menor quantidade.
Penso que também existe falta de sensibilidade para mostrar às pessoas quais devem ser os principais motivos que nos devem levar a perder a perder peso. Não só os superficiais e que são importantes também, não vale a pena enfiar a cabeça na areia e dizer que o aspeto estético é descartável, mas também os que são de forma coerente, aqueles que mais influenciaram a nossa vida no futuro em termos de saúde.
Com isto, julgo que o processo de perda de peso não deve apenas focar numa só faceta de equilíbrio. Deve ser conjugado com vários aspetos, que vão desde a re-educação
- hábitos e rotinas alimentares
- desportiva
- social (importante pois é em grupo que cometemos os maiores excessos)
- interior (só nós a podemos operar, fazer pelos motivos errados não nos vai deixar tirar partido das pequenas vitórias que atingimos).
Antes da promessa de mudanças rápidas e efeitos "duradouros"...melhor seria realmente uma profunda reflexão sobre cada um de nós e o ganhar de consciência para gerirmos a nossa vida de forma mais ativa e saudável.