domingo, 28 de abril de 2013

Estado de alma

Minha mente sempre foi fechada
Escondida de quem não interessa
À parte de tudo o que não importa
Navegando à margem e sobrevivendo
Longe dos insignificantes e de quem não presta.


Hoje mostro, algo de mim.
Nada de novo para quem está perto
nada de espantoso para quem me ouve
Apenas um pedaço, que torna-me vivo
E sujeito aos que uma dia venham a entrar.


Raramente me apego,
e com maior raridade
abro e recebo dentro de mim.
Afasto sempre que posso...
Mas trago no coração sempre
aqueles que mais nutro
que mais me marcaram
que mais me fizeram crescer.

Custa-me a frieza da distância
Custa-me que ontem seja mel
e depois vira fel.
Custa-me o meu feitio tão controverso.
Custa-me não estar perto de quem gosto.

Por vezes é a distância,
Certas alturas a não concordância
Às vezes a rotura...
esta sim é aquela que mais doí
quando ao coração aplica
e sem dó o corroí.

Não tenho por hábito fugir
mas hoje vejo que um dia vou partir
pois coração que encara sempre com calor e fervor
acaba por destruir a mente e tudo em seu redor

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Estou bonito?

Filho - Mãe, estou bonito?
Mãe - Não sei filho, estou sem óculos.

(o filho vai buscar os óculos à sala e entrega à mãe que trata do cabelo à irmã)

Filho - E agora, já consegues ver?
Mãe - Desculpa, mas agora não posso virar para ti, estou a trabalhar.