sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fashion way

Não te abandonei, garanto.
Apesar de agora também twittar.
Não te esqueci, é certo
Se bem que mais (+) carregar

Não me despeço, sem margem para duvidas
Mesmo vendo-me a likar
Não te encerrarei, é impossível
Ainda que esteja a dispersar.
Não deixarás de ser uma parte de mim

Pois é aqui que o insano e profano,
profundo e pensado
Alegre e motivador, irei continuar a ditar

quarta-feira, 14 de maio de 2014

E agora com quase cinco meses

Um exemplo: Dia de ir às compras.

Após passagem rápida pelos pasquins da publicidade, célere, pois se me der ao trabalho de ler tamanha quantidade de informação, processar, comparar e definir um plano de ataque mais eficiente e poupado deixo de ter vida, enveredo em mais uma odisseia sem hora de fim estipulada.

Considero-me  uma pessoa bastante controlada no que toca ao consumismo desenfreado, no espanto quase espontâneo por algo cuja a cor hoje está mais atrativa ou que o cêntimos abaixo do valor comum de algo me façam leva-lo e ficar na prateleira sem grande utilidade.

No entanto há um padrão que tem vindo a acontecer, jornada de compra após jornada de compra.

O pensamento: "Afinal não compro isto sempre, neste já poupo da próxima vez que cá voltar."

Falácia da grossa esta, porque todos os meses há algo que não compro sempre. Verdade que não se repetem mas a parte do poupar o "excesso" que fiz no anterior é algo que dificilmente vai acontecer. Mas lá me adapto e resolvo, tirando até algum prazer nesta necessidade de decisão e avaliação à posteriori.

Nestes quase cinco meses aprendi que a gestão de uma casa tem muito que se lhe diga. A vertente das compras é apenas uma delas. Sempre fui habituado a ter tarefas domésticas apesar de com o tempo ter a perfeita noção que aperfeiçoei a capacidade de me furtar a algumas delas ;) Mas neste campo das decisões, devo dizer que apenas era solicito quando as questões fugiam para a tecnologia ou resolução de problemas.

Há coisas que faço com gosto outras porque a necessidade de as ter feita é mais importante. Para mim foi importante esta mudança de paradigma. Nunca me considerei um preguiçoso e sempre estive disposto a ajudar. Mas neste momento sei onde é realmente preciso me dedicar para que o faço seja onde é mais necessário.