sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Assim e não assim

Um abracinho forte
Seguido de um beijinho grande
Ora toma lá um carinho enorme
Só para ti meu grande fofinho.

Tenho uma saudadinha enorme
Estás ai perto de estar longe
Tão bom de acrescentar
Suposto dicotómico para realçar 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Às vezes aprendemos

Há momentos na vida em que repensamos aquilo que nos rodeia.
Aqueles momentos em que nos apercebemos na mesquinhez de alguns dos nossos males.
A natureza humana faz deles curtos mas incisivos.
Valem pela consciência momentânea cuja probabilidade de se tornarem permanentes,
reduz-se com o distanciamento cognitivo e sentimental da experiência.

No entanto deixo aqui algumas palavras, por alguém que pouco conheci
Mas que através dos olhos de alguém que vive junto do meu coração
vi um olhar profundo e nostálgico...
vi a angustia e tristeza por alguém que partiu.
vi a dor de uma amizade que fugiu.
vi o sentimento de impotência de não voltar exprimir um carinho que nutriu.

A vida leva-nos quem menos esperamos
Geralmente os lutadores são os mais ovacionados
Aqueles que não baixam os braços mesmo quando o adversário parece mais forte.

Aproveitem os amigos, familia, desconhecidos...,
aproveitem as pessoas e a sua presença.
Não somos eternos e os momentos que ficam, são aqueles que nos engrandecem.
Aqueles que no fim, deixam nos olhos das pessoas que mais nos querem.
Um sentimento nostálgico e um olhar profundo...
Aqueles que deixam o coração apertado, pela injustiça de ver partir alguém...
sem nada poder fazer para mudar o fado.

(tinha a minha idade, um vida de luta contra a doença mas nunca lhe deixei de ver o sorriso)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quem é o mais esperto?

Chico Esperto 01 (CE01) - Alguém tem cinquenta cêntimos que me empreste?
Chico Esperto 02 (CE02) - Deixa ver...tenho um euro serve?
CE01 - Sim, mas só te pago os cinquenta que te pedi.
CE02 - Não faz mal, ficas a dever-me dois euros...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Um até já ( o maior post de sempre :D)



Antes de tudo obrigado pela visita e não menos importante desejo muita paciência na leitura.

A decisão já estava tomada  no início de Dezembro, aliás, teoricamente em Agosto já sabia que seria assim.

O Futsal como desporto federado vai fazer uma "pausa" na minha vida. Como atleta antecipo a decisão que no início da época seria só em maio, mas de há um mês para cá já tinha sido reprogramada para meados de Janeiro.

Esta decisão só não aconteceu logo em Dezembro porque a equipa passava por um momento complicado, muitas desistências e situações cujas permanência de colegas não era clara. Assumi um compromisso e para o quebrar tinha que ter a certeza que as consequências seriam sanáveis num curto prazo. Esperei até a equipa voltar a ter um plantel digno de nome, o que acontece neste momento.

Em cima referi pausa, porque, se a equipa precisar de mim não irei dizer que não, seja para fazer número em treinos, seja para sentar-me com os meus colegas durante o jogo para compor o banco e tudo o que tiver possibilidades de fazer.

A decisão em nada tem a ver com a parte desportiva mas a necessidade de mudar algo na minha vida,
até mesmo esta época, certamente atípica em que tive mais treinadores em 5 meses que em toda a minha restante vida de praticante sénior de futsal não teve impacto na minha decisão até porque também aprendi muito e tive muito gosto, mesmo com aqueles que à primeira vista seriam olhados de lado por maneiras de ser e estar e que muitas vezes chocam com os restantes.

Foram 21 anos de desporto federado, com uma pequena pausa devido a uma lesão que traçou o futuro do meu joelho (sim...aquele que tanto falo ao pessoal :) )


Desde tenra idade, encarei o desporto como algo que me fazia libertar e sonhar. Não posso dizer que tivesse algum talento inato para a prática seja do que for. Mas tinhas outros, seriedade, responsabilidade, vontade de vencer, persistência e um enorme espírito de grupo.

Conheci pessoas fantásticas, umas continuam na minha vida outras o tempo levou. Colegas de balneário, treinadores, dirigentes, adeptos, adversários, árbitros e um rol enorme de ocupações que de certa forma estiveram ligadas à prática do futebol salão, futebol de 11 e no futsal.

Quem privou comigo sabe que sempre foi uma componente importante na minha vida. Quantos aniversários tive que faltar e as pessoas ouvirem a justificação "vou ter jogo..."? Quantas tertúlias e cafés com amigos faltei porque "hoje tenho treino..."? Quantas festas e saídas deixei de sair porque "amanha tinha que levantar cedo e estar fresco para a viagem" até não sei onde? (as saídas foi assim mais nos últimos anos...idade não perdoa).

Bem sei que havia quem não compreendia, outros que compreendiam demais e aqueles que era algures pelo meio. Da mesma forma como só eu consigo saber o que isto significa para mim (nunca fui um ás em expressar sentimentos e a fazer marketing da minha pessoa), sei que é natural estes sentimentos surgirem e vendo o copo meio cheio, é bom. E porquê? Sinal que alguém quer a nossa presença :)

Tenho 30 anos, sim 30 anitos...e o que pensava que não me ia bater era a crise deste número tão redondo.
Tenho necessidade de fazer coisas novas, tenho a criatividade no auge, um conhecimento do mundo como nunca tive e possuo uma vivacidade que na minha modesta opinião está muito para além da idade.

Outros acontecimentos aconselharam-me à mudança e apesar de para algumas interpretações parecer forçado não o é. Somos filhos das nossas decisões e quando tomadas de consciência e medindo os prós e contras não há nada de obrigação em seguir sugestões que vão implicar na avaliação presente, mudanças positivas na nossa vida.

Fazendo um pequeno resumo do meu percurso como praticante de futebol, passei por três vertentes: salão, 11 e futsal.

Futebol salão

O início foi na Associação dos Amigos do Pinhal do General (AAPG), em que estive desde os 9 anos até aos 16.
Coincidiu com a mudança de casa, vindo do barreiro em Agosto de 1992, surgiu a primeira oportunidade de jogar futebol num clube.

Começamos com uma equipa de futebol de 11 bastante heterogénea em idades e origens.  Apenas treinávamos e fazíamos alguns torneios. Rapidamente  evoluiu então para o futebol salão. A nossa primeira participação em competições foi na seixaliada. Uma competição que existe no Seixal há muitos anos. Na altura participávamos num campeonato de 12 equipas (julgo) em que a maioria do plantel nem tinha idade para estar naquele escalão (conseguimos ganhar os últimos 2 jogos, foi fantástico). Depois entrámos no campeonato nacional de futebol salão, na altura dividido por zonas. Conseguimos coisas fantásticas, desde duas finais da taça regional, uma delas ganha,  uma final da taça nacional onde fomos vencidos pelo Campinas no bombarral, subidas de divisões e mais importante, amizades que ficaram para a vida.

Esta fase marcou claramente a minha infância. Sempre fui uma criança introvertida, bastante observadora e sonhadora. Sonhava muito acordado e esta fase fez me sentir querido e pertencente a algo. Podia ser "low profile" mas toda a gente sabia quem eu era. Sentia-me feliz :D


Futebol 11

Quando terminaram as equipas na AAPG (de forma algo abrupta, pelo  menos dos olhos de quem apenas joga e não liga à parte do dirigismo), fui jogar futebol de 11.

A equipa era o Clube Cultural e Desportivo dos Brejos de Azeitão (CCDBA)
Joguei lá duas épocas, ambas como júnior.  Em termos desportivos foi a primeira grande mudança que vivi. Vinha de um meio relativamente fechado e estável no que toca ao ambiente e familiaridade dos seus intervenientes. Estava bem integrado e o contexto era de enorme segurança e de repente puff...fui obrigado a mudar e a sair da zona de conforto.

Com 16 anos não era o adolescente típico, ainda muito infantilizado. A primeira imagem/sensação que tive era que não pertencia ali. Apesar de ser dos mais novos da equipa sentia-me mais confortável com o pessoal do juvenis, com os quais identificava melhor comigo os traços comportamentais e maneiras de estar.

Na minha equipa pareciam todos homens feitos, barba rija, corpo definido, muitos nem estudavam...uns autênticos "bichos".

Resolvi não desistir e fiz muito bem. Depressa aprendi a estar naquele meio e apesar do meu desenvolvimento físico em comparação com a maioria do plantel estar nitidamente mais atrasado, a maturidade mental e as capacidades cognitivas equilibravam a balança. Aprendi  muito no que toca a lidar com um leque diferenciado de personalidades que já estavam bem vincadas e definidas.

Pessoas de sempre que via na escola aos anos, comecei a dar-me com elas, a desmistificar imagens pré-concebidas no meu preconceito introvertido e aprendi que não vale a pena andarmos sempre de volta da casca quando a gema é sempre uma incógnita. Foi aí que senti pela primeira vez o valor da união, porque já me tornava um adulto e a perceber que a força do grupo é sempre superior à soma do individual

Coincidiu esta fase com a minha real entrada na adolescência vivida em pleno (ou então não hehe). Mais uma vez uma mudança despoleta alterações na minha psique e maneira de estar.
Foi também a altura da minha primeira grande frustração a nível profissional, falhei a entrada no curso pretendido (por ingenuidade e alguma preguiça no estudo), e tive que ir para Setúbal. O curso foi um recurso de ultima hora, mas estava disposto a aceitar as consequências de não ter esforçado condignamente e se não conseguisse entrar no ano seguinte em Eng. Informática, levaria até ao fim.


 Entretanto chegámos a seniores, e como qualquer clube de formação com parcos recursos, não havia continuidade, o futebol federado teve um interregno de quase dois anos.

(sim, consegui entrar na Faculdade Ciências e Tecnologias, repetindo o exame de matemática em que tive 14 valores com apenas um mês de estudo a ajuda da explicação. Passei também de ano no curso em Setúbal porque tal como frisei, aprendi que somos responsáveis pelos nosso actos, e não vale a pena fugir a isso)

A "paragem"
 
Foram dois anos de muitos torneios e vontade de pertencer a uma equipa. O facto de viver onde vivia e não ter meios próprios para me deslocar (juntando à entrada na FCT), tornaram muito difícil encontrar uma equipa acessível em termos de horários e deslocação.

Engraçado que não era o único na mesma situação. Tinha vários ex-colegas sem clube e a estes se juntaram outros mais que nem sei de onde apareceram. Criou-se ali uma sinergia inédita para mim. Um bando de rapazes, entre os 17 e os 28 anos que se organizavam para treinar e jogar como se um clube se tratasse. Todos eram uma espécie de "faz tudo". Alternadamente executávamos tarefas de gestão, orientação de treino, prospeção de melhores condições. Isto tudo tendo como base as instalações da AAPG, que neste momento eram apenas uma sombra do fulgor humano que um dia tinha sido.

Mesmo assim conseguimos ter uma equipa sénior, duas de escalões jovens e uma feminina, tudo isto em dois anos, com recursos limitados e muita força de vontade.

Pela primeira vez estava na génese de algo, senti-me empreendedor. Foi também esta a fase mais difícil na Faculdade. Estava a adaptar-me e tudo me parecia enorme, sentia-me algo pressionado pelo fato de ter já "perdido" um ano em Setúbal e agora tudo parecer ainda mais difícil. Foi neste período que houve a revisão da lei do financiamento do ensino superior, indexando o valor das propinas à inflação com base num ano que já não me recordo.

Basicamente passei a pagar 3 vezes mais de propinas, numa casa em que mais duas irmãs estudavam e um pai andava de emprego em emprego desde que 3 anos antes, a antiga empresa tinha fechado.

(Aos meus pais um beijo e um sentido de gratidão enorme, porque o que eles passaram e se esforçaram para hoje eu, os meus irmãos e muita gente à volta, sentissem ajudadas e apoiadas, estando eles sempre dispostos a tudo para que não faltasse nada. Vocês são grandes)

Neste período ainda fui treinar ao 1º de Maio do Barreiro, na altura na 3ª divisão Nacional. Nesse momento vi o que era realmente uma equipa sénior treinar. Foram 6 semanas fantásticas. Eu e mais 2 colegas do grupo que mencionei anteriormente estávamos à experiência. Um ficou, a mim disseram-me que ia ficar mas preferiam que rodasse num outro clube com mais hipóteses de jogar o terceiro não tinha sido opção (curiosamente foi o único que acabou por jogar esse ano, na altura no Correio da Manha Amora).

Nem três semanas passaram e tive a minha primeira lesão grave. Luxação da rótula no joelho esquerdo. As possibilidades de jogar aquela época tinham-se desvanecido. Foram 5 meses de calvário, nunca tinha estado tanto tempo parado e pior, sem mobilidade. Muitas foram as vezes que pensei que não ia recuperar totalmente até porque os tratamentos eram todos feitos às minhas custas, ou seja, SNS (devo dizer que funcionou de forma perfeita, se descontarmos o diagnóstico que foi todo feito no privado, acelerando o processo).

Esta situação tornou-me mais forte e levou a despertar em mim o bichinho de treinador. Neste período ajudei na equipa de futsal feminino e tomei as rédeas como treinador da equipa sénior, mantendo-me como jogador. Conseguimos numa equipa que começou do nada e em que os jogadores não tinham muitas noções de futsal, transformar num grupo  muito forte táticamente. Tudo isto com base no que aprendemos no 1º de Maio.

Estas equipas apenas participavam em torneios particulares e nas competições do Seixal. Rápidamente a vontade de competição regular e focada veio ao de cima e no ano seguinte voltei a jogar federado.

Futsal

Aqui surgiu a primeira hipótese real de representar um clube federado no futsal. O nome era Associação de desenvolvimento da Quinta do Conde. Um clube com muitos anos no futebol de 11 e outras modalidades, mas que se estreava também com uma equipa neste desporto.

A equipa era verdadeiramente imberbe no que diz respeito ao futsal. Até eu com os meus parcos conhecimentos identificava facilmente as lacunas. Apesar de tudo era algo natural visto que todos os jogadores e treinadores eram originários do futebol 11 e nem o contato com o futebol salão tinham.

No entanto evoluímos. Na primeira época subimos à primeira divisão distrital, verdade que em 4º e através de repescagem. Mas quem viu a nossa equipa nas primeiras 5 jornadas e depois no fim, parecia algo do dia para a noite. Já na ano seguinte ficámos às portas do playoff (com os 6 primeiros), mas acabamos por vencer o playout, mantendo assim no escalão maior do distrital.
No ano seguinte chegámos ao playoff e o culminar deste percurso sempre em crescente foi a subida à 3ª divisão nacional na quarta época. Joguei mais um ano na quinta do conde, tendo acabado por sair. De uma forma que deixou marcas,visto depois de tantos anos e dedicação, não foram capazes de chegar até mim e comunicar a minha saída pessoalmente. O futebol é mesmo assim, hoje somos precisos, amanha não, mas a frontalidade deve ser sempre requisito em qualquer aspecto da nossa vida.

Foram os meus melhores anos como jogador. Tanto na ADQC como em simultâneo na Faculdade, que em dois anos ganhamos o campeonato de lisboa da 2ª divisão, o campeonato da 1ª  e fomos finalistas da taça.

Este período de ADQC decorreu durante a faculdade. Foi quando me defini como homem, trilhei o meu caminho até à vida profissional e aprendi enormes lições de vida com as vivências com colegas mais velhos e amigos de Faculdade, cuja união ainda hoje trago no coração. Trouxe também a alegria e prazer de algumas amizades que são e serão para sempre genuínas, pessoas da faculdade que me completaram como pessoa e fizeram-me crescer.


O passo seguinte foram as Águias Unidas. Um clube de pequena dimensão na altura mas com grande palmerés no futebol salão e camadas jovens no futsal.

Era uma equipa diferente. Passei de um dos mais novos para um dos mais velhos. O contexto social e de vida dos elementos da equipa não tinha comparação ao que existia na ADQC. Podia dizer que havia mais coisas em comum entre eu e eles do que com a minha antiga equipa. Foram 4 anos que aqui passei. Nestes quatro anos tivemos um segundo ano que foi o melhor desportivamente e em conjunto com o terceiro, os melhores em termos de grupo. Aprendi a gostar genuinamente do clube e das pessoas que andavam com ele às costas. É um clube de bairro que apenas sobrevive porque meia dúzia de pessoas dão muito da sua vida pessoal por esse objetivo.

Foi no início da aventura nas AU que mudei para o meu emprego atual. Estava mal na empresa anterior, mas nada fiz para mudar. Apenas quando fui empurrado é que procurei algo diferente. Este traço de personalidade é algo característico em mim. Analisando os momentos de mudança, acabaram por ser todos empurrados, pelo menos os descritos neste"pequeno" texto.

Foi durante a aventura na AU que conheci aquela que posso dizer que é a mulher que mais me marcou e marca ainda hoje. Mesmo longe trago-a sempre comigo.

Findada a aventura  na AU voltei para as ADQC. Motivado por jogar no Nacional e porque um grande amigo insistiu que voltasse. Foi a primeira vez que fui para algum lado jogar porque queria sentir algo familiar. A época ainda vai a meio, com alguns atropelos e situações nada normais.

No entanto sinto-me bem, com  um grupo que depois de andar aos solavancos e por buracos, alguns que pareciam grandes demais para superar, tornou-se mais forte e neste momento não há nada que nos faça cair ou vacilar.

Este ultimo parágrafo torna a decisão mais difícil. Estou longe do auge desportivo mas atingi a maturidade plena como atleta. Não estou preocupado com o tempo de jogo, com a importância que colocam ou não em mim. Aprendi com o tempo que a isso cabe apenas à equipa técnica, e estamos bem entregues.
Chegou a hora de pensar que para evoluir agora preciso de outros desafios e farei para os atingir.

Quem aqui chegou, dou os parabéns. Ler isto de empreitada é obra.

Para quem me conhece sabe que é com angustia que escrevo este texto mas com um sorriso nos lábios porque adoro desafios. A decisão foi tomada e agora é força para a frente que a bola é redonda.

Espero despedir-me da equipa no próximo jogo. Será contra a Baronia em Beja...

Um abraço e até sempre.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sabe bem voltar

Mesmo que por 5 minutos.

Ontem no regresso do treino deixei a minha irmã em casa.
Tinha um pretexto qualquer para desligar o carro e entrar.
Já passava da meia noite.
Entrei e senti-me em casa
Parei à beira das tangerinas que nascem ali atrás no quintal.
Mergulhei em modo alarve e regressei.

Regressei à infância enquanto atacava directamente na àrvore.
Regressei à adolescência enquanto sentado no quintal.
e debaixo do sol quente do meio dia, degustava tão doce fruto
Regressei aos tempos de faculdade, em que a pausa no estudo
era sempre acompanhada pelo belo citrino.
Regressei...regressei e sorri.

Passados os 5 minutos voltei ao meu caminho,
de regresso ao que espero que se torne naturalmente lar.
Mas vai sempre saber bem regressar ;)

p.s: Sim, ainda agora saí e já estou saudosista. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Para o nosso menino

Hum.. que sentimento inquieto.
Este que surge meio adormecido.
Tem origem num petiz
Que há três anos
Nos prendou com o seu sorriso.

Com o maior dos orgulhos
Gritamos e cantamos ao mundo
Vamos Jubilar e festejar sem medos
Um amor tão profundo.

Hoje és filho, neto e sobrinho
Amanha um homem, um amigo.
És uma luz que tão bela surgiu
Para nos tornar mais unidos.

Reguila, traquina e dono do seu nariz.
Carinhoso no abraço e no beijo mimado.
Um autêntico quebra cabeças
Que nos amarra ao coração
O amor de uma criança
Jamais será rejeitado

Parabéns Miguel

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Uma ideia interessante

Deixo-vos esta ligação para explorarem o assunto. É uma crónica do Henrique Raposo no Expresso.

Penso ser um tema pertinente para refletir:

http://expresso.sapo.pt/o-rei-leao-ja-tem-20-anos-hoje-em-dia-nao-seria-realizado=f848502