segunda-feira, 7 de abril de 2014

O abrir dos olhos

Gosto tanto da cegueira própria da juventude
Em que tudo nos parece mais credível e confortável
à luz da (pseudo) experiência.

Sem saber o que mais me preocupa,
Se o horror de, tal como no ensaio,
Voltar a ser mais um que vê

Ou se por outro, agora que consigo olhar para trás
O número de indivíduos cuja juventude
é cada vez maior que aquela
que neste momento em mim se revela.

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